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Um pouco sobre a terapia de abordagem junguiana

  • Foto do escritor: Mauro Soave
    Mauro Soave
  • 1 de set. de 2023
  • 2 min de leitura


homem desfocado ao fundo manuseando boneco de madeira

A terapia de abordagem junguiana assim se define quando usamos os pressupostos da teoria criada por Carl Gustav Jung no entendimento da psique humana. Para ele, nossa mente se divide em aspectos conscientes e inconscientes e é formada por complexos afetivos que, quando não recebem a devida atenção, podem nos causar problemas.


A intenção dessa terapia não é resolver os complexos, pois isso e impossível, mas trazê-los para perto da consciência para que possamos aprender a viver com o que nos apresentam. Pode até parecer simples, no entanto é um desafio e eu te digo por que.


homem de idade avançada com bigode e óculos sentado em cadeira segurando cachimbo
A psicologia junguiana recebeu esse nome por ter sido criada pelo psiquiatra suíço Carl Gustav Jung (foto)

Primeiramente vale esclarecer que complexos não são problemáticos por si, são apenas estruturas no inconsciente e não somos nós que os temos são eles que nos tem. Os complexos podem ser problemáticos quando tentamos negá-los ou evitá-los, por nos incomodarem ou atrapalharem. Um exemplo: uma pessoa com experiências negativas com a figura materna, tem afetos negativos atrelados a esse complexo fazendo com que busque evitar questões ligadas a esse tema, ou ainda, negar que tem essas questões.


Apesar de ser uma maneira de lidar com isso, os complexos quando tratados assim vão se tornando cada vez mais distantes da consciência, dessa forma, tornando-se autônomos e quando menos esperamos podem ser constelados, ou seja, entrar em ação. Nessa hora surge uma atitude não condizente com a atitude consciente e nos pega de surpresa, nos fazendo pensar: "Nem parecia eu quem estava ali".


Nem sempre o complexo atua de maneira tão exuberante, muitas vezes aparece na forma de auto sabotagem, atos falhos e em atitudes que nossa consciência ignora, mas que as pessoas próximas percebem.


Geralmente esses complexos vão se tornando autônomos e começam a drenar nossa energia psíquica trazendo angustia e sofrimento.


A terapia de abordagem junguiana busca então promover o diálogo com esse complexo, aproximá-lo do centro da consciência, buscando evitar que roube nossa energia psíquica e para que possamos utilizar sua influência de maneira mais construtiva e positiva possível. Num próximo artigo, falarei um pouco sobre como isso se dá. Um abraço!





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